sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Os desafios de ser professor no século XXI


Os desafios de ser professor no século XXI
" Assista o vídeo!"
EU ACREDITO QUE COM RESPEITO, PAZ E UNIÃO, PODEMOS CONSTRUIR PONTES.
"Aprender a ceder, escutar,falar na hora certa, criticas construtivas, agir pensando no próximo e no futuro.São pequenos gestos que farão a diferença no ambiente da escola e em sua vida pessoal e profissional"
MOSTRAR PARA OS NOSSOS ALUNOS QUE A ESCOLA É UM ESPAÇO DE APRENDIZADO DE CONTEÚDO E NO AMBIENTE DE RESPEITO DISCUTIR TEMAS DO COTIDIANO. 
Problemas todos temos, estamos aqui para consertá-los ou remendá-los, mas nunca culpar o outro.
A família é muito importante. 
"Assista o vídeo."




Fiz várias leituras de colegas de profissão e resumi acrescentando o que eu penso.
      Mudam os tempos,mudam as ideias, mudam as práticas educativas, enfim, tudo está mudando. Isso é bom!
            Mas a sociedade, família e os educadores têm que tomar consciência que o que não pode mudar é a boa educação. Educação formal acadêmica e o respeito mútuo enter alunos, educadores e familiares.  
     Personagem fundamental na formação de qualquer cidadão, o professor ocupa um espaço cada vez mais importante na vida dos alunos. Se a 30, 40 anos atrás eram tidos como autoritários, hoje transmitem respeito, demonstrando também várias formas de carinho. O objetivo principal continua o mesmo, ensinar. A questão passa a ser outra no século XXI: saber lidar com os desafios que as novas tecnologias podem impor.

Assista!

SOS FAMÍLIA. AJUDE-NOS!!!!




Poderia ser assim!





Educação...

 Refiro-me àquela educação que está nos exemplos, nas palavras, nas atitudes. O que está nos livros, qualquer bom explicador sabe passar. O que não está nos livros, isto sim, é preciso saber passar : é preciso saber passar valores, atitudes, exemplos. Nós, professores, somos modelos para nossos alunos. Além de não darmos exemplos negativos, temos que nos preocupar em criar modelos positivos de comportamento.  Temos que fazer um esforço contínuo para não repassarmos o que aprendemos de maneira automática, ou para não repetirmos coisas já cristalizadas em nosso subconsciente, mas trazer à consciência o que é realmente relevante.

O exercício diário do magistério


Ser professor é um desafio diário. Nos dias atuais, em que pais e mães trabalham fora, muitas vezes o tempo todo e mal vêem suas crianças, o professor faz o papel de pai/mãe, conselheiro/a, psicólogo/a, amigo/a, etc. Mas estará preparado para isto ? Não seria esta uma tarefa sobrehumana ? Onde obter treinamento para desempenhar tal tarefa a contento ? Os cursos de graduação treinam profissionais do ensino em suas diversas áreas do conhecimento, mas na prática, o trabalho do professor vai além do que ele foi treinado para ser ou fazer. Daí a necessidade de gostar da profissão, de total dedicação e do entendimento e conscientização de seu papel. Às muitas dificuldades que enfrentamos, une-se a confusão, já que as opiniões sobre disciplina variam muito, além, é claro, da opinião de cada um. A disciplina começa como atenção. Temos que entender seu objetivo. As palavras « disciplina » e « castigo » são freqüentemente trocadas uma pela outra, mas elas não são palavras sinônimas. Disciplinar é ensinar. Curiosamente, tem como base semântica a palavra « discípulo », alguém que gosta e respeita tanto o outro que modela a si mesmo como essa pessoa. Portanto, temos que assumir responsabilidade por nossos discípulos : para eles, somos o modelo.  Nosso comportamento regular de todo dia, que molda o sistema de valores de nossos filhos, aplica-se também a nossos alunos, de quem esperamos um comportamento socialmente aceitável.


O investimento emocional na educação


Os pais educam e punem para o bem da criança, mas também para satisfazer muitas de suas necessidades. Temos fortes sentimentos sobre como « educar » bem nossos filhos e sobre que « tipo » de pais seremos, mas, na prática, repetimos muitos dos modelos que ficaram em nosso subconsciente. Na verdade, como pais, podemos nos « reeducar » da maneira que gostaríamos de ter sido educados. O mesmo se dá com os professores. Podemos querer firmemente ser diferentes daquele modelo tradicional de professor ao qual tecemos críticas, porém, no exercício do dia-a-dia do magistério, muitas vezes nos acomodamos e esquecemos nossos propósitos iniciais. É aqui que se instala o perigo : a necessidade mórbida de exibir poder, humilhar, mostrar quem está no comando é uma das posturas mais comuns aos professores tradicionais. Acostumados a não serem questionados, eles só querem se fazer obedecer, a qualquer custo. Cabe agora uma reflexão : por que essa necessidade de provar seu poder sobre os alunos é tão grande ?

Auto-estima


Crianças bem ajustadas possuem uma consciência saudável de auto-estima. Estas crianças se sentem satisfeitas com o que são. Foram muito amadas, então se sentem dignas de amor. Elas gostam de si mesmas e lhes parece natural que outras pessoas gostem delas. Podemos dizer às crianças o quanto as amamos, mas elas também chegam às suas conclusões sobre nosso amor baseadas em nossas palavras, atitudes, linguagem corporal e estilo.
Uma das maneiras mais eficientes de demonstrar a importância que uma outra pessoa tem para você é dar-lhe atenção. Ela é uma força poderosa no estabelecimento da auto-estima e é um instrumento valioso em todas as relações pessoais.
Outra habilidade poderosa que você pode desenvolver é a capacidade de separar seus sentimentos sobre a criança de seus sentimentos em relação ao comportamento dela e transmiti-los claramente. Os professores devem reagir ao mau comportamento sem rotular, julgar ou se referir ao caráter doa alunos. Uma abordagem preferível seria :

1.   Descrever o comportamento específico inaceitável.
2.   Dizer à criança como isso faz com que você se sinta (e por que faz com que se sinta dessa forma).
3.   Fornecer uma descrição do comportamento apropriado e substituto que você espera _ em outras palavras, o limite.


 Empregando-se a fórmula acima obteremos melhores resultados : a auto-estima das crianças não é danificada porque não há nenhuma referência a seu caráter, e elas não têm razão para se sentirem ressentidas.
O valor deste tipo de comportamento é que as crianças acabam compreendendo a mensagem de que seu amor por elas é uma entidade separada dos seus sentimentos em relação à maneira como se comportam. O valor pessoal delas não está em julgamento e isso aumenta sua autoconfiança.


Técnicas de modificação de comportamento

Existem três fatores básicos que modificam o comportamento : reforço positivo, reforço negatico e adaptação. São normas que estão sempre acontecendo, mas podemos escolher como usá-las em nosso proveito ou de nossos alunos.

Reforço Positivo (usado para estimular um comportamento desejado) : o reforço positivo aumenta a possibilidade de um comportamento ser repetido, porque proporciona algo desejado em resposta a um determinado comportamento de alguém. Reforços sociais são sorrisos, elogios, abraços, etc. Reforços não-sociais ou materiais são bom-bons, brinquedos, etc. Reforços mistos combinam os sociais com os materiais. Qualquer reforço positivo deve apresentar duas qualificações : deve ser algo que a pessoa quer e gosta, e deve parecer ligado ao comportamento especial.

Reforço Negativo (usado para desestimular um comportamento indesejável) : este não está ligado a surras ou gritos. Um reforço negativo precisa estar relacionado àquilo que se quer evitar e acabar logo que a açãoa aindesejada termine.

Adaptação (usada para gerar um novo comportamento) : a adaptação é uma espécie de reforço positivo do tipo um passo de cada vez, na qual você reforça até mesmo as menores tentativas na direção de um comportamento que quer desenvolver. Você continua a reforçar cada sucesso parcial até que a criança tenha apresentado o comportamento por inteiro.
Ironicamente, o elemento mais crucial nos três processos é a escolha do momento exato. O reforço positivo é o instrumento mais eficiente para modificar um comportamento, contudo, se você o realizar cedo demais, pode parecer que você está querendo « comprar » um bom comportamento. Um reforço atrasado confundirá a criança, que pode não se lembrar por qual comportamento está sendo recompensada e imaginar sua última ação, por exemplo, que pode ter sido algo não desejado.
A escolha do momento certo é também essencial no uso do reforço negativo, caso contrário ele parecerá pura punição.
Um outro erro é comentar sobre a mudança de comportamento antes ou depois que ele acontece. A informação antecipada transforma o reforço positivo num suborno (« Se vocês se comportarem, não passo dever de casa ».) e o reforço negativo em ameaça (« Quem não se comportar ficará depois da aula »). E após um comportamento já estar aprendido, não há mais necessidade de reforço.
Professores eficientes se esforçam para encaixar reforços positivos nas suas interações diárias com seus alunos. Eles acham que isso reforça a autoconfiança e promove bons sentimentos. E além disso, isso também substitui a punição como método de controle e é uma forma de não incitar o ressentimento.
É muito difícil implantar qualquer tipo de mudança de comportamento em nós mesmos, portanto, também não é tarefa fácil para realizarmos com nossos alunos. Não importa o quanto pareça simples : os métodos antigos estão tão enraizados em nosso subconsciente que é preciso um esforço muito específico e consciente para mudar. Se você realmente desejar, a mudança será gradativa, mas pode acontecer. Dê-se um tempo para mudar, para aprender como fazer a mudança à sua maneira. Certamente você atingirá seus objetivos.

Comentários para a autora : sandrakezen@fdc.br
É fácil viver em paz, nós que complicamos. O normal é ser diferente. Não tenha vergonha de ser você, de errar..." tudo vale a pena quando a alma não é pequena."

ASSISTA!!

Você constrói a sua história. Cada dia Deus nos dá uma página em branco . Esqueça os erros e faça uma nova história em sua vida. CONTE SEMPRE COMIGO. MESMO DE LONGE ESTAREI EM ORAÇÔES POR VOCÊS. 



A árdua e gratificante tarefa de ser professor

Érica Nacarato
Existente desde a antiguidade, a profissão de professor é uma das mais antigas que se tem registro. No entanto, um educador que fale para um grupo grande, e não apenas para os seus discípulos, surgiu na modernidade, entre o século XVII e XVIII, com o capitalismo. Nesse período, a profissão deixou de ser veiculada à igreja católica, e outros cidadãos, além dos religiosos, puderam exercê-la. Deste momento até hoje, muita coisa mudou, menos a importância desse profissional para o crescimento, aprendizado, amadurecimento e formação ética de cada um de nós.
Professora há 20 anos, Solange Aparecida de Camargo Feres dá aula de matemática para escolas da rede pública e privada. No decorrer da sua carreira, pôde perceber muitas mudanças, sendo a principal delas a forma como os alunos aprendem. Se antes já era difícil prender a atenção das crianças e adolescentes, hoje, com o advento da tecnologia, a dificuldade tornou-se ainda maior. “Temos que competir com todos os meios de comunicação, e os interesses dos alunos são bem mais diferenciados. Além disso, recebemos na escola um número muito maior de crianças com uma grande diversidade de interesses.”
Por esse motivo, o ensino acompanha as mudanças da sociedade e seria impossível praticá-lo como há 50 anos. Docente da Universidade São Francisco (USF), em Itatiba, SP, e doutora em psicologia educacional, Jussara Cristina Barboza Tortella vê diferenças na profissão em relação a utilização da sala de aula, ao relacionamento professor/aluno e à elaboração de atividades que, independente da área que seja, matemática, língua portuguesa, história ou qualquer outra, está muito mais voltada para a busca do conhecimento. “Tínhamos um ensino que trabalhava muito mais a memorização. Atualmente, ele está mais pautado na busca de conhecimento.”
Hoje, para ser professor é preciso fazer um curso de pedagogia ou licenciatura. Com o primeiro, ele poderá atuar na educação infantil e ensino fundamental do primeiro ao quinto ano, ou após um tempo de profissão, ser coordenador pedagógico, diretor de escola ou supervisor de ensino. Com a licenciatura, poderá trabalhar com ensino fundamental II nas áreas específicas, como matemática, geografia, português e assim por diante.
“A função do professor é atuar, basicamente, em sala de aula, e o perfil que queremos, hoje, é de um pesquisador da própria prática e da didática ensinada em sala de aula. Ou seja, uma formação muito mais voltada para a docência, ensino e aprendizagem”, explica Jussara, “além da sala de aula, o pedagogo pode atuar em outras áreas, como em ONGs ou em empresas, onde será contratado para fazer a formação de profissionais.”
Apesar de muitos acharem que ter o domínio do conteúdo é suficiente, para Solange, o pré-requisito básico para quem quer seguir essa carreira é estar disponível para ajudar o outro. A mesma confusão é feita com o gostar ou não de crianças. Segundo Jussara, isso nada tem a ver com possuir o perfil do educador, que é muito mais de um pesquisador com um grande gosto pela leitura, e de uma pessoa policultural, ou seja, com grande repertório cultural e um conhecimento claro da realidade social do país.
Se antes uma das maiores dificuldades era a diferença salarial entre a rede pública e privada, hoje, há outros pontos que pesam mais na balança, independente da escola. “O salário depende muito da instituição. Os da rede pública diferenciam um pouco de cidade pra cidade, e nos municípios menores, por exemplo, os professores das escolas particulares ganham menos do que os das grandes cidades, tudo vai depender do colégio. Entretanto, os problemas de ambas as instituições me parecem muito próximos, e uma das poucas diferenças entre elas, é o acesso a determinadas informações que, às vezes, o aluno de escola pública não tem”, explica Jussara.
A docente da USF completa que, independente da rede, o professor enfrenta duas grandes dificuldades. A primeira delas é a parte didática, já que não é fácil criar atividades significativas que despertem o interesse do aluno em desenvolvê-las. E a outra, está relacionada com as interações interpessoais dentro da sala de aula, ou seja, como o professor pode trabalhar as questões voltadas para a educação de valores e moral. “Esse é um grande desafio. Os professores se queixam por não saberem muito bem como lidar com determinadas questões que surgem no contexto escolar, já que os alunos trazem problemáticas do seu contexto social para a escola.”
Apesar de tudo, ser professor em um país como o Brasil, onde a educação é pouco valorizada e defasada, e os salários, quase sempre, são baixos, não é esse bicho de sete cabeças. “Não é fácil abraçar a docência, mas acho que quem está no contexto, ou seja, aquele professor que acredita naquilo que faz e trabalha não só a questão afetiva ?eu amo minha profissão’, mas tem consciência do que está fazendo, busca novos procedimentos e soluções para a sua problemática. Para mim, é muito gratificante poder acompanhar o desenvolvimento de outro ser humano e a evolução no seu processo de alfabetização”, relata Jussara.
Também apaixonada pela sua profissão, Solange acredita que o que a torna mais interessante são os obstáculos vencidos todos os dias, obstáculos esses presentes em toda carreira: “sou muito feliz com a minha atividade. Claro que, como todas as outras, tem pontos positivos e negativos, nada é um paraíso. Mas, sobre o professor ser ou não desvalorizado, defendo que, de maneira geral, todas as profissões são, principalmente no Brasil, onde poucas coisas são valorizadas em termos profissionais. Não é a atividade, o ramo educacional que não é fácil. No nosso país, nada é fácil.”

Futuro do professor

No último dia 15, foi comemorado, no Brasil, o dia do professor, e as discussões sobre o seu futuro entraram em pauta mais uma vez. “Há um tempo escutamos que a profissão de professor acabaria, mas acredito que essa mudança não será tão rápida. Talvez muitas coisas se transformem e criemos outra estrutura, deixando de usar a que temos hoje. A escola já está se modificando”, diz Jussara. Mudança, também é o ponto enfatizado por Solange: “mudanças sempre vão ocorrer, mas acredito que é uma profissão que não tem como extinguir, por mais que exista educação à distância.”
Entretanto, como em toda profissão, algumas coisas ainda precisam ser melhoradas. Uma delas é o trabalho solitário desse profissional, que dá aulas para a sua turma, mas não tem o apoio da escola e dos outros professores para a realização de um trabalho conjunto. “Hoje, temos visto uma perspectiva diferente, com o professor não sendo apenas da sala de aula, mas da escola. E se a instituição de ensino não incentivar um trabalho mais colaborativo e não conseguir constituir uma equipe de trabalho, que reflita sobre a sua própria prática e pense em novas formas de levar o conteúdo para o aluno de um jeito mais significativo, ficará muito difícil o professor, sozinho, vencer todos os desafios. Ele tem o direito e o dever de buscar essa escola mais democrática”, defende Jussara.
Solange, por sua vez, acredita que o que falta é o professor abraçar mais a sua profissão: “está na hora de pararmos de falar que a educação não é boa e valorizada, e nós, como profissionais, fazermos a diferença.”
"Ser Professor é enxergar potencial onde outros enxergam caso perdido."

Vocês escrevem o seu futuro. Deem uma oportunidade para o nosso trabalho,

 colherá grandes frutos.           Estamos na torcida por vocês!

Sandra A. Souza

Beijocas